quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Fórum de Caxias do Sul - RS

Retornei de Caxias do Sul hoje pela manha; estava trabalhando.
Escrevo para dividir minha satisfação com o atendimento dos funcionários do fórum estadual daquela comarca.
A educação e algo que traz respeito e traz uma sensacao de exito, mesmo se a resposta for contraria aos nossos interesses, pois se compreende os motivos que levam a uma negativa.
E um exemplo a ser seguido...
Parabéns aos funcionários do Forum da Comarca de Caxias do Sul - RS.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Estatuto da Diversidade Sexual

A OAB, através da Comissão Especial de Diversidade Sexual  enviou ao Parlamento brasileiro o Anteprojeto do Estatuto da Diversidade Sexual. É um projeto bem interessante e revolucionário.

Sem dúvidas, é um projeto ousado que, com certeza, irá gerar muitas polêmicas.

Recomendo a leitura do ateprojeto através do link abaixo:

http://www.oab.org.br/arquivos/pdf/Geral/ESTATUTO_DA_DIVERSIDADE_SEXUAL.pdf

Minha mãe perguntou se eu era a fovor ou contra.
Em primeiro lugar, sou uma pessoa que não tenho preconceito de nada; penso sempre no ser humano como corpo e alma e não pela escolha sexual, pele, etc.
Em segundo lugar, entendo que vivemos em uma nova era e que a diversidade sexual faz parte dela; assim, concordo que a nossa legislação deva acompanhar a evolução do mundo.
Ao final, penso que algumas situação deveriam ser reanalisadas, primordialmente em seu art. 37, o qual reza que a adequação à identidade de gênero poderá iniciar-se a partir dos 14 anos de idade.
Com todo respeito, mas com 14 anos o adolescente ainda não sabe do caminho de sua vida; em resumo, algumas situaçãos devem ser ponderadas.

O que vocês acham do assunto?

Um beijo a todos, em especial, aos que sofrem algum tipo de preconceito.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

08.12 - Dia da Família

Hoje é o dia da Família.
O que é família?
Peço licença para transcrever um trecho de uma mensagem recebida por e-mail, de um autor desconhecido, que entendo retratar de maneira singela, mas objetiva, o que é, na prática, uma família:

"Você tem consciência que, se morrêssemos amanhã, a firma onde trabalhamos nos substituiria rapidamente? Mas a família que deixamos para trás, sentirá a nossa falta para o resto das suas vidas.
[...]
Você sabe o que significa a palavra Família em  inglês?
'FAMILY' = (F)ATHER (A)ND (M)OTHER (I) (L)OVE ( Y)OU: Pai e Mãe Eu Amo Vocês."

Faço apenas uma pequena observação, para dizer que pai é mãe não precisam, necessariamente, ser pais biológicos e, nem, exclusivamente, um homem e uma, mulher... não podemos, nunca, nos esquecer da realidade das famílias formadas por homesexuais, das famílias mosaicas, reconstruídas ou pluriparental (os meus, os seus, os nossos), famílias monoparentais (mãe e filho, pai e filho, avó e neto, avô e neto), das famílias anaparentais (irmã e irmão, ou seja, com ausência de ascendente) e todas as demais famílias constituídas com afeto.
Um abraço carinhoso a todas as famílias...

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

História de Divórcios

Na ultima pastagem comentei sobre o número de divórcios em nosso pais.
Na minha opinião, não existe divorcio de fácil resolução, pois ao terminar uma relação,as partes podem - eventualmente - continuar amigas, mas esta e a exceção.
Em regra, existe uma grande animosidade.
Quando rompemos uma relação, rompemos um história de vida, divergimos interesses, atingimos familiares (que, inevitavelmente tomam partido), filhos, amigos e, se tudo isto por si só não bastasse, existe ainda o aspecto financeiro.
Divorciar/separar da pessoa que um dia declaramos amor e delicado...
Me recordo de uma situação em que uma das partes não queria se divorciar da outra; ela chegou a atirar pedras na casa de seu(sua) do companheiro(a). Foi horrível.
Em outra ocasião,uma das partes forjou um assalto.
Cada situação e uma história de vida mal resolvida.
Quem nao conhece uma passagem de dor vivida por um familiar e/ou amigo?
Temos de auxiliar as pessoas a manter o equilíbrio, evitando, com isso, situações que podem acabar em uma tragédia familiar.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Número de Divórcios no Brasil

Conforme muitos devem ter visto nos noticiários, foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a estatística do número de divórcios e separações no nosso país.
Em 2010, tivemos 243.224 divórcios registrados, dos quais, 40,9% foram de casamentos que duraram no máximo 10 anos (não está computado, aqui, o número de separações).
As informações referentes à faixa etária dos casais na data da sentença de divórcio mostram que as médias de idade se elevaram para ambos os cônjuges. Em 2010, a idade média dos homens ao divorciar foi de 43 anos. Em 2000, essa idade era de 41 anos. Entre as mulheres a diferença aumentou apenas 1 ano no período analisado, sendo a idade média atual de 39 anos.

No último congresso que participei, o palestrenta disse algo que me chamou a atenção.
Quando alguém se divorcia, constuma-se dizer - em regra -: "coitado da pessoa X... que situação horrível... perdeu família, dinheiro, etc..."

No entender do palestrante, estamos errados ao dizer e/ou pensar desta maneira, pois o correto seria o falar o seguinte:

"Meu amigo, parabéns pela coragem... se você se divorciou é porque as coisas deveriam estar muitos difíceis... busque sua felicidade e vá em frente..."

O QUE VOCÊS ACHAM DA SITUAÇÃO?
O QUE MOVE AS PESSOAS A SE SEPARAREM/DIVORCIAREM?
O QUE PRENDE UMA PESSOA A UM CASAMENTO INFELIZ?

São questionamentos difíceis de serem respondidos, mas é a vida... que se faz presente em todos os cantos do mundo...

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Marido morre, e Justiça de SC divide pensão entre esposas e duas "companheiras"

O Tribunal de Justiça de Santa Cantarina (TJ-SC) foi palco de uma decisão inusitada. A 4ª Câmara de Direito Civil julgou um caso de pensão alimentícia que envolvia um "quadrilátero amoroso". Na ação, uma mulher requisitava pensão de um homem, falecido, cuja renda já era dividida entre duas outras mulheres. Detalhes não foram divulgados porque o processo corre em segredo de justiça.
Ao que se sabe, a viúva recebia uma pensão do falecido marido e, as duas "companheiras" entraram com pedido - separadamente -, requisitando uma parte da pensão; ambas apresentaram documentos e testemunhas das alegadas uniões estáveis.
Tem-se notícia que até o ajuizamento das respectivas ações, as duas mulheres (que moram em cidades diferentes), não sabiam da existência uma da outra.
De acordo com o próprio TJ, o "quadrilátero amoroso" gerou curiosidades entre os juízes que julgaram o caso.
Para o relator do processo, desembargador Eládio Torret Rocha, a história é digna de novela. "Ouso afirmar que os meandros folhetinescos desta história rivalizam, no mais das vezes, com as mais admiráveis e criativas obras de ficção da literatura, do teatro, da televisão e do cinema, demonstrando, uma vez mais, que a arte imita a vida - ou seria o contrário?", como consta na decisão.
O relator afirmou também que mesmo sendo inadmissível o reconhecimento de uniões estáveis concomitantes, era preciso "dar proteção jurídica a ambas as "companheiras".

O DIREITO DE FAMÍLIA É DINÂMICO...
DE OUTRA PONTA, QUESTIONO  SE ESTA DECISÃO NÃO AFRONTA O PRINCÍPIO DA MONOGAMIA, DANDO, INCLUSIVE LIBERDADE A BIGAMIA? (QUE É VEDADA POR LEI).
EU AINDA NÃO TENHO UMA POSIÇÃO CLARA SOBRE A SITUAÇÃO, MAS ACREDITO QUE AS DUAS "COMPANHEIRAS" ESTAVAM DE BOA-FÉ.

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Cotidiano

Li o blog neste fim de semana e entendi que não tenho alcançado o objetivo esperado, pois ao criar o presente blog, pensei em dividir experiências do nosso cotidiano.
Quem nunca passou por um aborrecimento familiar?
Quem não tem duvidas a respeito de alguma questão familiar?
Pois bem, o objetivo e dividirmos estas questões...
Deixo, a partir de hoje, um espaco aberto para discutirmos questões que envolvam o nosso dia a dia...
Vamos falar de homoafetividade, traições, filhos, união estável, casamentos, etc.
Amanha iniciarei este desafio!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Qual o Fim do Amor, por Rodolfo Pamplona Filho

O Fim do Amor

Qual é o fim do amor?
O que move alguém a achar
que não pode viver sem amar?

Qual é o fim do amor?
Por que algo tão maravilhoso
pode ser tão doloroso?

O que alimenta o amor?
As promessas? A parceria?
Os sonhos? Ou a hipocrisia?

O que alimenta o amor?
O respeito? A tolerância?
Os filhos? A esperança?

O que mantém vivo o amor?
O desejo? A vontade?
O medo? A necessidade?

O que mantém vivo o amor?
A fidelidade? O carinho dado?
A cumplicidade? Ou o papel assinado?

Qual é o fim do amor?
O casamento? A monotonia?
O divórcio? Ou a ironia?

Qual é o fim do amor?
Eu não sei...
pois o fim do amor é amar...

Rodolfo Pamplona Filho

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Muito Trabalho

Alguém quer se canditar a trabalhar conosco na área de Direito de Família?
Hoje, Eu e a Dra. Andressa trabalhamos por 15:00 horas (já descontado o horário almoço).
Agora são exatamente 12:09 do dia 23.11.11. É muito puxado...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

São Paulo

No dia 17.11.11, Eu e a Dra. Andressa fomos para Sao Paulo/SP, pois tínhamos audiência no dia seguinte pela manha.
Ao chegarmos ao fórum para analise do processo, fomos informadas que referida audiência havia sido cancelada. Com todo respeito, a situação e compreendida... mas não e aceitável... todavia, faz parte do nosso dia a dia....
Como explicar isto ao cliente? Esta e a parte mais difícil.
No presente caso, o cliente acompanha todos os passos do processo e, por isso, compreende melhor a situação.
O importante e você entender a dor de seu cliente e não desanimar nunca... devemos focar na escolha da profissão. Eu, mesmo com todos os fatos apontando negativamente, consegui restaurar a situação para o meu cliente; finalizei o dia me sentindo uma verdadeira advogada.
Retornei a Blumenau/SC cansada, mas feliz com o resultado do meu dia de trabalho.

Eleições para a Nova Gestão do IBDFAM

Para quem não conhece, o IBDFAM significa Instituto Brasileiro de Direito de Familia, responsável por grandes mudanças na interpretação e na criação de leis envolvendo o direito de Familia Brasileiro.
Foi por meio do IBDFAM que as relações pessoais passaram a ser analisadas sob o prisma do afeto; do mesmo modo, foi o IBDFAM que invocou o fim da separação judicial; em resumo, e o órgão mais importante na área familista.
No dia 15.11.11 tivemos as eleições para a diretoria nacional, estadual e para os núcleos municipais.
Na gestão passada eu era a vice-presidente do IBDFAM do Estado se Santa Catarina, tendo o Dr. Douglas Freitas como presidente.
Este ano, fui eleita presidente do IBDFAM estadual e a minha colega Dra. Andressa Anastácio foi nomeada primeira secretaria estadual. Estou muito feliz e orgulhosa com o cargo.
A noite tivemos a festa e confraternização no Hard Rodk Café e penso que consegui a minha primeira conquista no cargo como presidente, qual seja, unir o Estado de Santa Catarina com o Estado do Paraná - foi 10!
Agora, estes dois estados estão organizando um grande evento para o ano de 2012, tendo como sede a cidade de Florianópolis/SC.
Nos aguardem...

Dr. Douglas Freitas, eu e o Dr. Conrado Paulino da Rosa

16.11.11 - Quarto Dia de Congresso

No quarto dia tivemos os minicursos, os quais foram interessantes.
Outrossim, foi o momento de nos despedirmos dos nossos amigos. Que sad!
Em 2013 teremos um novo evento; acredito que até lá as idéias lançadas neste congresso vão se solidificar a ponto de termos um direito de Familia dentro da atuaL realidade brasileira.
Parabéns aos organizadores do evento!

15.11.11 - Terceiro Dia de Congresso

Feriado Nacional... Muitas pessoas descansavam enquanto outras tantas estudavam...
Palestras importantes, como a proferida pelo Dr. Rolf Madaleno (RS), Dr. Fredie Souza Didier Júnior (BA).
Para finalizar o dia com louvor, tivemos a palestra "Direito de Familia e Arte", com o Dr. Rodolfo Mário Veiga Pamplona Filho (BA); sem sombra de duvidas, foi uma das melhores palestras do Congresso - Dr. Rodolfo conseguiu sintetizar em música e prosa varias fases do atual DIreito de Familia, com direito a "bis".
Só estando lá para sentir a emoção do momento...

Dr. Rodolfo Mário Veiga Pamplona Filho

14.11.11 - Segundo Dia de Congresso

O segundo dia de congresso foi muito bom, com palestras interessantíssimas; difícil foi escolher em qual auditório ficar, pois muitas ocorriam simultaneamente.
Faço um parênteses para a palestra do Dr. Zeno Veloso (PA), Dr. Paulo Malta Lins e Silva (RJ), Dr. Cristiano Chaves de Farias (BA) e do Ministro João Otavio de Noronha (MG) - foram todas sensacionais...
Após as palestras, Eu e a Andressa saímos com o pessoal do congresso e a conversa foi sobre Direito de Familia; foi um dia de aprendizado!


Dr. Paulo Lins e Silva

Eu e a Dra. Andressa

domingo, 13 de novembro de 2011

13.11.11 - Primeiro Dia de Congresso em BH

Chegamos em Belo Horizonte no começo da tarde; fomos a reunião dos núcleos do IBDFAM e depois para a abertura do evento.
Encontramos grandes nomes, como Rolf Madaleno, Zeno Veloso, Paulo Lins e Silva... entre muitos outros amigos, como a Fernanda, Andrea, Marcos, Truzzi, Joao Aguirre...
Após, saímos para jantar.
Repito o que sempre comento em Blumenau: "e a melhor mesa de bar"; falamos a noite inteira sobre Direito de Familia e ninguém reclama.
E barbaro você amar o que faz!


Dr. Zeno Veloso e eu
 

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

Dia Mais que Corrido...

Que dia... As vezes tem-se a sensação que tudo ocorre na mesma semana e se concentra com potencialidade em um determinado dia. O meu foi hoje!
Por outro lado a pressão faz com que o trabalho saia "intenso".
Foi um bom dia de trabalho...

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Tribunal de Justiça - SC

Mutios de nós reclamam do atendimento no judiciário; sabemos que existem muitas coisas para serem melhoradas. Neste contexto, entendo que temos obrigação de ressaltar as coisas boas.
Na segunda-feira (07.11.11) interpus um agravo de instrumento no TJ/SC - com pedido de urgência; na terça-feira referido agravo já havia sido analisado e, para o bem da nossa cliente, com liminar deferida.
A justiça costuma ser morosa...  ainda bem que existem exceções.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Congresso IBDFAM

No próximo domindo, dia 13.11.11, começa o VIII Congresso Nacional de Direito de Família, em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Eu e a Andressa estaremos presentes e esperamos voltar com muitas novidades...

domingo, 30 de outubro de 2011

Vara da Família em SP/SP

Nesta semana eu fui à SP a trabalho; já havia ido em outras ocasiões, mas nessa a sensação foi diferente.
Com todo respeito, mas parecia um mundo a parte, onde todos estão loucos atrás de algum objetivo... é uma loucura geral e desorganizada.
Em determinadas ocasiões reclamo do atendimento dos foruns em nosso Estado, mas sou obrigada a dar a "mão a palmatória", pois vivemos em um outro mundo... um mundo melhor...

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Um Filho Suplanta Qualquer Diferença...

Sexta-feira fiz um acordo muito simples e interessante.
Simples porque foi acordado guarda, visistas e alimentos de uma criança de 08 meses; em resumo, uma situação normal em um escritório familista.
Interessante, porque os pais nunca foram casados e/ou sequer namorados; outrossim, ambos tiveram uma grande sapiência intelectual e emocional, pois acordaram - sem qualquer discórdia - a guarda compartilhada em relação a decisões relacionadas a colégio, atividades extra curriculares, residência do menor com a mãe, visitas e pensão.
Esses pais sabem que existem diferenças pessoais... mas eles também sabem um filho suplanta qualquer diferença ou problema...
Ser pai... ser mãe... é ser uma pessoa responsável pelo filho!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Dia de Hoje

Muito corrido... como sempre...
Não dá para imaginar o que é trabalhar na área de família, ter uma família com marido, filhos, mãe, cachorro, ter que se maquiar, ir para audiência, etc...
Meu dia é muito louco; gostoso, é claro, mas também muito cansativo.
Vou tentar recuperar as energias para sexta-feira e, com todo entusiamo para um ótimo final de semana.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Palestra Sobre a Lei Maria da Penha


Na semana passada proferi uma palestra no Teatro Carlos Gomes sobre a "Aplicação da Lei Maria da Penha em Todos os Casos de Violência Doméstica, sem Distinção de Sexo".
Modéstia a parte, gostei da minha palestra.
O tema é sério, pois muitas famílias sofrem violência em que o autor do ato não é homem e, muitas vezes a vítima não é mulher.
No meu escritório temos caso de violência doméstica praticados por mulheres.
Vejamos as seguintes situações:.
a)    homens mais velhos tem a liberdade de contrair núpcias, namoro e ou um contrato de convivência com mulheres mais novas, tornando-se – na hipótese do homem sempre ser considerado mais forte – HIPOSSUFICIENTE perante a sua cônjuge, namorada e ou convivente.
b)   um cadeirante homem pode sofrer violência de uma mulher, primordialmente ante seu estado de HIPOSSUFICIÊNCIA FÍSICA.
c)    um casal de homossexuais homens pode sofrer violência doméstica do seu par. A quem será dado queixa?
d)  um casal de homossexuais mulheres, onde nenhuma das partes é homem, não pode apresentar uma queixa pela Lei Maria da Penha?
e)  na hipótese de uma mãe agredir a filha e/ou de uma filha agredir a mãe, não se pode apresentar uma queixa pela Lei Maria da Penha?

DESTARTE, A LEGISLAÇÃO DEVE PUNIR HOMENS E MULHERES QUE PRATICAM VIOLÊNCIA DOMÉSTICA, PROTEJENDO OS INOCENTES, INDEPENDENTEMENTE DE SEXO, COR, RELIGIÃO, ETC.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Decisão Sobre Pagamento de Alimentos

Em setembro deste ano, tivemos o  julgamento de um Agravo de Instrumento, o qual, seguindo o entendimento majoritário do próprio Tribunal de Justiça de Santa Catarina, de outras cortes e até do Superior Tribunal de Justiça, decidiu, por unanimidade, que incabível é a compensação dos alimentos prestados in natura pelo alimentante, devendo a prestação alimentar ser cumprida tal como determinar o título judicial. A decisão recorrida, havia descontado do débito alimentar executado determinadas contas diretamente pagas pelo alimentante em favor do alimentado, sustentando que o não abatimento desses valores importaria o enriquecimento sem causa do credor de alimentos. O caso é que quando o alimentante, ciente do mandamento judicial que arbitrou o pensionamento alimentar em espécie, presta a verba de forma diversa, no caso in natura, o faz por mera liberalidade. O julgamento deste recurso seguiu a orientação predominante das cortes brasileiras e da doutrina do direito de família, trazendo segurança e estabilidade aos profissionais, como nós, e, principalmente, às partes.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Curso de Especialização - Aula do dia 10.09.11

Estou uma semana sem escrever... os dias são corridos...
Sábado terei aula de sucessões no curso de especiliazação em Direito de Família e Sucessões pela Escola Paulista de Direito, em SP.
É muito cansativo viajar, estudar, mas também é recompensador aprender, se atualizar...
No dia  10.09.11  tive aula com o Professor Marcelo Truzzi Otero e com o Professor Gabriele Tuzza; ambas foram ótimas.
Foi discutido próle eventual, contrato gestacional, insiminação in vitro, entre tantas outras coisas; é perceptível que vivemos uma nova era e um novo Direito de Família e Sucessões.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Jornal de Santa Catarina

Hoje eu fui entrevistada pela Srta. Pâmela, do Jornal de Santa Catarina.
Ela quis saber como é a vida depois dos 40 anos (o referido jornal completa esta idade).
Eu disse a ela que a vida é muito boa e que não imaginava aos 20 anos que a caminhada para os 40 seriam tão completa.

Não sei do dia de amanhã (motivo pelo qual tenho de viver o dia de hoje de maneira gostosa), mas posso dizer que até aqui está tudo ótimo.
Tenho uma família que amo e da qual me sinto amada (amo minha mãe, meu irmão, meu marido e meus filhos); me dou bem com a família de meu marido; trabalho com pessoas e na área que gosto; estudo; viajo a congressos e a passeio; tenho ótimos, fiéis e enraizados amigos.

O que mais posso querer?

A curto prazo, quero, na prática, conseguir abrir um escritório exclusivo de Direito de Família em Florianópolis (capital de SC), já que não pretendo parar de trabalhar tão cedo; quero finalizar minha especialização em Direito de Família em São Paulo/SP, quero poder continuar escrevendo (criando novas teses) e, finalmente mas não menos importante (muito pelo contrário) quero curtir minha vida em família. Ufa!!

O que mais eu poderia desejar?

Desejo, sim, que (1) meus filhos e meus afilhados cresçam bem (com saúde, com caráter e que façam boas escolhas na vida); (2) desejo ter um bom e saudável tempo de vida para poder vê-los crescer; (3) desejo demorar muito para perder pessoas amadas; (4) gostaria que todas as pessoas vivessem bem; (5) sonho que a corrupção seja exterminada da terra (rs).... mas sei que (1) a vida é de meus filhos e afilhados e que eles são do mundo. Deste modo, tenho que fazer pelos pequenos o melhor hoje; (2) não posso determinar o tempo da minha vida; (3) não posso controlar o destino das pessoas que amo; (4) que o bem estar - em regra - depende de cada um e que, em alguns casos nem sempre é possível de ser alcançado; (4) que o término da corrupção é uma utopia....

Do futuro mais longo, sei que preciso usar filtro solar, ir ao médico, fazer meu exames anuais e continuar contribuindo para a previdência privada. Se neste período nada de ruim acontecer, o resultado será lucrativo.

Minha vida sempre foi uma dádiva de Deus!

Por que o Direito de Família?

Algumas pessoas me questionam o motivo pelo qual eu escolhi a área de Direito de Família para atuar.
No começo, não foi fácil. Quando eu trabalhava com o Dr. João Paulo (que foi vários anos Juiz de Direito), ele não queria que o escritório advogasse na área familista, de vez que é desgastante e ocupa muito o tempo; assim, quando havia algum trabalho neste segmento, ele deixava que eu participasse.

Em uma certa ocasião, apareceu um caso aparentemente simples. O processo de separação era (e foi) totalmente amigável - o ex-casal tinha um relacionamento de amizade e respeito.
Assim, comecei a selecionar os documentos para poder minutar a respectiva peça.
Neste momento, o processo começou a ficar complicado, pois (a) os imóveis não estavam regularizados, (b) faltavam documentos (contratos) e (c) os filhos haviam nascido no exterior. Em resumo, o que era para ser feito em dias, levou meses.

Lembro sempre desta audiência, pois as partes, como disse anteriormente, são amigas; ambos foram cordiais e até dividiram - enquanto aguardávamos o horário - momentos engraçados da vida a dois

Neste período, fui me apaixonando pela área de direito de Família. No final do ano de 2004, comecei a trabalhar mais intensamente nesta área e, gradativamente, fui deixando a área empresarial.

Em 2005, passei a atuar exclusivamente na área de Direito de Família e Sucessões.

Sou vocacionada para a área familista; gosto de entender a situação vivenciada pelo meu cliente e auxiliá-lo a encontrar uma solução (desde que seja correta e ética). Conduzo o processo com muito zelo e amor.

Amo a minha profissão e não me imagino mais fazendo outra coisa na vida.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

O Início de Tudo

O início é sempre difícil... assim, com uma certa dose de dificuldade, um pouco de ousadia e muita coragem, dou as primeiras pinceladas para construir um blog, onde pretendo - com humildade - discutir assuntos voltados ao Direito de Família e a Família de um modo geral.

Assim, gostaria de registrar como tudo começou...

Sou natural de Blumenau/SC, mas morei até os 20 anos na cidade de Ascurra/SC, na casa de meus pais.
Aos 7 anos de idade, sabia que queria ser advogada (sempre gostei de leitura, de falar e, para completar, achava que as advogadas se vestiam maravilhosamente bem).
Determinada, nunca tirei isto da cabeça.
Estudei até completar a oitava série no Colégio Estadual Domingos Sávio, em Ascurra.
Quando entrei para o segundo grau, minha mãe pediu para eu escolher entre o dinheiro (que era pouco) para comprar roupas (já que era uma adolescente) ou estudar em colégio particular; lógico que a minha escolha foi a segunda opção e, assim, entrei para o científico do Colégio Sagrada Família, em Blumenau/SC.
Anoto que a matéria que eu mais gostava de estudar era a de Língua Portuguesa, principalmente as aulas de oratória.
Após o científico, resolvi fazer o curso de contabilidade.
Posteriormente, prestei vestibular para o curso de Direito, na Universidade Regional de Blumenau (FURB); passei e nesta data vim morar definitivamente na cidade de Blumenau/SC
No segundo semestre de faculdade comecei a trabalhar como estagiária no escritório Pasquali Advogados ao lado do Dr. João Paulo Pasquali (in memoriam); destaco que o Dr. João Paulo (que foi juiz por vários anos e depois advogado) foi o maior mestre que eu tive na minha vida.
Após a formatura (em 1995) fui contratada para fazer parte do quadro de advogados da Pasquali Advogados e, passados 2 anos (1997), virei sócia do referido escritório.
No dia 12 de agosto do corrente ano, completei 20 anos de escritório, ao lado dos meus sócios Renato Medina Pasquali (meu irmão de coração) e de Roque Poffo Jr. (meu marido).

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

DIREITO DE FAMÍLIA É AFETO

Entendo que o direito de família é uma das áreas que mais se destaca no mundo jurídico em face da sua importância no cotidiano das pessoas.
Cada família é diferente, com realidades diferentes e, assim, com tratamentos diferentes. Nessa linha de raciocínio, penso que é preciso termos coragem para aceitarmos o princípio da afetividade como um valor jurídico, citando-se, como exemplo, a própria adoção ou o relacionamento entre pessoas homoafetivas.
Com todo respeito, é impossível analisar a situação de uma forma antiga e/ou através de um papel secundário ou provisório; neste sentido, é importante que o homem ou a mulher tenha consciência de seus direitos e não deixe de lutar por eles.
Por conseguinte, ante as atuais mudanças de vida, as pessoas não suportam mais uma “família fantasma” (não se tem afeto), que subsiste historicamente, mas vai se decompondo.
Assim, como prega o doutrinador Sérgio Rezende de Barros, “Sem afeto não há dignidade e nem família. Dignidade humana sem afeto não é dignidade.”
Por fim, entendo que a parte deve lutar sempre para obter sua felicidade, desde que isso reflita em afeto e dignidade.