Conforme muitos devem ter visto nos noticiários, foi divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a estatística do número de divórcios e separações no nosso país.
Em 2010, tivemos 243.224 divórcios registrados, dos quais, 40,9% foram de casamentos que duraram no máximo 10 anos (não está computado, aqui, o número de separações).
As informações referentes à faixa etária dos casais na data da sentença de divórcio mostram que as médias de idade se elevaram para ambos os cônjuges. Em 2010, a idade média dos homens ao divorciar foi de 43 anos. Em 2000, essa idade era de 41 anos. Entre as mulheres a diferença aumentou apenas 1 ano no período analisado, sendo a idade média atual de 39 anos.
No último congresso que participei, o palestrenta disse algo que me chamou a atenção.
Quando alguém se divorcia, constuma-se dizer - em regra -: "coitado da pessoa X... que situação horrível... perdeu família, dinheiro, etc..."
No entender do palestrante, estamos errados ao dizer e/ou pensar desta maneira, pois o correto seria o falar o seguinte:
"Meu amigo, parabéns pela coragem... se você se divorciou é porque as coisas deveriam estar muitos difíceis... busque sua felicidade e vá em frente..."
O QUE VOCÊS ACHAM DA SITUAÇÃO?
O QUE MOVE AS PESSOAS A SE SEPARAREM/DIVORCIAREM?
O QUE PRENDE UMA PESSOA A UM CASAMENTO INFELIZ?
São questionamentos difíceis de serem respondidos, mas é a vida... que se faz presente em todos os cantos do mundo...
Este é um assunto que muito me intriga. Atualmente percebo a maior propensão das pessoas em conviverem em união estável do que efetivamente casar, sob o argumento de que "é mais fácil pra separar se não der certo". Claro que ninguém deve se submeter a um relacionamento doentio por comodismo, mas se unir pensando no fim, é muito pessimismo...
ResponderExcluirDe qualquer forma, penso que o aumento do número de divórcios seja uma coisa positiva, embora a situação sempre seja triste. Significa que as pessoas estão cada vez mais em busca da felicidade, sem se deixar levar por preceitos pseudomoralistas sociais... é uma evolução..
Ao mesmo tempo que as pessoas estão cada vez mais em busca da felicidade, o que é ótimo, elas estão cada vez mais intolerantes. Eu acredito que a intolerância, e a busca do modo de vida "perfeito" é o que contribui para esse aumento nos divórcios.
ResponderExcluirMas é claro que há situações em que o casamento realmente acabou, quando não há mais respeito e admiração. Mas quando ainda existem esses sentimentos, e principalmente o amor, mas não há mais paciência, tempo, carinho, talvez seja a hora de reconquistar. Eu sou a eterna sonhadora dos casamentos eternos em que todos vivem felizes para sempre, mas infelizmente não é assim! E acho que justamente esse sentimento de eternidade é que prende uma pessoa a um casamento infeliz, talvez haja esperança e que as coisas logo mudarão, levando em conta todos os altos e baixo já vivenciados.
Então é isso que eu acho... que não podemos generalizar, mas há casais muito amados que acabam desistindo com maior facilidade de seus casamentos por intolerância...
E outros presos por esperança...
Beijos!!
Renata,
ResponderExcluirConcordo quando você comenta que as pessoas estão se unindo mais por contrato de convivência de que pelo casamento civil.
Eu entendo, particularmente, que as pessoas - de uma maneira geral - vêem o casamento civil de uma maneira mais solida que a união estável (nao que eu concorde com este posicionamento).
As pessoas devem lutar para serem felizes... Sempre.... Mas elas também devem lutar para que a união de certo...
"que nao seja imortal,
Posto que e chama...
Mas que seja infinito,
Enquanto dure..."
(Vinícius de Morais)
Aimee,
ResponderExcluirEu nao teria retratado de maneira tão clara quanto você.
Ratifico todas suas palavras e assino embaixo.
Beijos.